A pilinha pode ser pequena, mas o menino tem tomates

Enrique Iglésias, essa figura da música pimbo-romântica espanhola, anunciou que vai lançar uma linha de preservativos com o seu nome, depois de ter confessado que tinha grandes dificuldades em encontrar preservativos para o seu tamanho, ao que parece XS. O que me impressiona neste fait-divers (leia-se "faite dáivers", tal como o Telmo do Big Brother, porque ele é que sabia) é a coragem de admitir que nem sequer um preservativo normal lhe serve. Logo, o instrumento tem que ser mesmo, mas mesmo pequeno. Mas quanto pequeno?? Essa é com certeza a pergunta que muitas mulheres (incluindo eu, uma super-curiosa assumida) estarão a fazer, mas que muito provavelmente não terá qualquer resposta. A não ser que Anna Kournikova, a actual namorada, se chateie um dia destes e ponha a boca no mundo. De qualquer maneira, ao filho do Iglésias, o que lhe falta em pilinha compensa em tomates. Não é qualquer um que revela ao mundo os seus atributos, muito menos quando são mínimos. Respect! [Pergunto-me quantas fãs não estarão lavadas em lágrimas, com os sonhos destruídos, os CDs queimados, a vida arrasada, os posters arrancados do quarto... Ai se fosse o Mike Patton, ou o Cristiano Ronaldo, eu faria muito pior...]

Bandas geriátricas estão na moda e os bilhetes são caros com'ó raio que as parta

A minha amiga P. está muito indignada com o preço dos bilhetes para o concerto dessa banda geriátrica chamada The Police. 55€ é o preço do mais barato, para o relvado "normal". Sim, porque depois há relvado VIP - esta é nova, deve ter uma erva diferente -, Bancada Gold, Bancada VIP e outros sítios com nomes pomposos para quem gosta de sonhar com altos vôos na sociedade. E parece que o valor chega quase aos 200€ por bilhete! O que a mim faz confusão é que, se repararem, o preço dos concertos tem vindo a aumentar consoante a idade dos artistas. É curioso que sejam estas bandas quase ressuscitadas dos lares de 3ª idade que mais explorem a carteira das pobres almas que ainda têm vontade de os ir ver. Será que uma parte desse dinheiro é investido em bengalas, fraldas Lindor ou algálias? Eu não quero mesmo nada ver o concerto, mas entendo a posição de quem quer ir e não tem vontade nenhuma de pagar tanto. Porque, quer-se dizer, a banda até é (foi) uma boa banda, mas não é preciso exagerar. Eu não entendo estes fenómenos. E por isso sugiro uma medida extrema, em gesto de solidariedade com quem está farto de pagar mais de 50 euros para ver concertos de velhos. Vamos já fazer um aborto a Badajoz ou então destruir aí um campo de milho a alguém. É preciso chamar a atenção do país para estes graves problemas.

A fé pode ser muito doce

Há quem chore lágrimas de crocodilo e há quem chore lágrimas de sangue. Mas esta é inédita. Um casal levou de souvenir para o Brasil uma imagem da Nossa Senhora de Fátima que, um dia destes, desatou a chorar lágrimas... de mel! A peregrinação já começou e, assim de repente, os cromos brazucas têm filas de centenas de fanáticos à porta de casa para provar e comprovar o néctar da santa. O melhor é aproveitar e abrir um negócio.

Meninos...

Só ouço rádio quando ando de carro, que basicamente é todos os dias, mas pouco tempo. E por isso costumo apanhar excertos de conversas completamente idiotas, especialmente na Antena 3. Gosto! Hoje ouvi uma entrevista a uns gajos chamados Fonzie. Acho que até já tinha ouvido falar, mas não fazia ideia quem fossem. Depois percebi porquê. É que eles definem-se como "uma banda formada em 1996, cujo estilo musical é o punk-rock, sendo uma das bandas pioneiras do desenvolvimento do punk em Portugal». Pioneiros do punk em 96? Estranho... Mas, mais estranho ainda foi o que eles disseram na Antena 3. Um deles garantiu que nunca na vida experimentou sequer fumar um cigarro, quanto mais drogas. Outro jurou a pés juntos que nunca, nunquinha, nenhum elemento da banda actuou sob o efeito de drogas ou de álcool. Para que as coisas ficassem bem claras, o primeiro disse ainda que se bebesse um Red-Bull ou uma Coca-Cola provavelmente saltaria do palco todo nú para o meio do público. Fiquei chocada. Será que ainda existem pessoas que chegam aos 20 e tal ou 30 anos sem saber o que é uma bebedeira? Ou um charro? E que ainda para mais se assumem como pioneiras do punk em Portugal? Depois de ouvir isto ainda pensei que os Fonzie eram uma daquelas bandas saídas dos Morangos com Açúcar ou da Floribella, mas não. Até dão concertos no estrangeiro e tudo! Pesquisei na net e encontrei os meninos, com um ar muito pouco punk, apesar das tatuagens e da t-shirt dos Ramones. Meus queridos, conselho de uma amiga. Mais valia terem mentido. Ficava-vos melhor do que passarem por betinhos mete-nojo.

Tesourinhos quase deprimentes

Há cromos que todos temos que assumir na nossa vida. Estes são alguns que fazem parte da minha antiga colecção de singles da loucura dos anos 80. O que será feito desta gente?

Aos terroristas, mafiosos e foras-da-lei deste país

Dá-se recompensa a quem conseguir rebentar com a EMEL. Os meios não interessam, desde que se consiga atingir o objectivo. Correctivos físicos nos agentes que decidem rebocar os carros também servem, especialmente se esse agente der pelo nome de Américo Barreiro.

To the King...

E já foi há 30 anos que uma das maiores lendas do rock se passou para o outro lado... Será que existe uma caderneta de cromos do Elvis? Eu gostava de ter uma, mas sem fotos daquela fase da decadência. Custa a acreditar que este homem tenha chegado a pesar mais de 130kg...

Ainda dizem as últimas do puto maravilha...

Completamente convertida ao cristianismo. Digam o que disserem.

A televisão em férias

Uma vez de férias, é inevitável tropeçar numa televisão. Principalmente se forem 4 da manhã e se estiver com aquela fome química. Não há nada melhor do que fazer um zapping. Vejamos: na sic é bom rever o Sexo e a Cidade às tantas da manhã, especialmente se nos outros canais há Lilianas-não-sei-das-quantas a tentar enganar as pessoas que sofrem de insónias, incitando-as a ligar para linhas impossíveis. E depois há filmes muito kitsch de cowboys dos anos 60 na RTP 1. É bom ir espreitando em doses controladas. A melhor opção até ia para uns desenhos animados manga que, tragicamente, eram dobrados. O interesse caiu imediatamente para menos de metade. Eu entendo porque é que dobram um Shrek ou uma Pocahontas, mas manga às 4 da manhã? Podiam era estar quietinhos.

p.s. O meu desenho animado favorito do momento é o Vegeta, ainda que nunca tenha sido fã do Dragon Ball. Faz-me lembrar alguém.

Meninos, aprendam!

Um homem tem que saber na vida dele que os calções de licra não são coisa que se possa usar (pelo menos em público), a não ser que seja bailarino ou que pratique um desporto que a isso obrigue. Neste caso, os rapazes até são ciclistas (e polacos - já aqui falámos dos atributos dos polacos), e tinham mesmo que optar pelo material aderente, mas é exactamente aí que entra o desastre do sentido de estética masculino. É que a licra deve ser de uma cor bem escura, claro, de maneira a evitar que toda a gente saiba como eles gostam de arrumar os seus pertences - para ver com precisão, clicar na imagem para aumentar. Umas para a esquerda, outras para cima, outras para a direita... e isto para não falar nas que mal se vêem.