Tuesday, April 17, 2007
Tá doendo, irmã?
Entro no táxi, digo bom dia, para onde quero ir, se-faz-favor, etc. O sr. taxista nem ai nem ui. Tem uns 40 anos e cara de antipático, quase mafioso. Faz o caminho todo a 50km/h e eu cheia de pressa, mas nem abro a boca. Principalmente quando ele sintoniza a rádio Mix e aumenta o volume por três vezes, até ao limite do suportável. A música inclui um ser do sexo feminino a gemer "you're a sexy motherfucker, ahhhh, ahhhh"! Tento continuar a ignorar, enquanto penso que o gajo só pode ser, de facto, um atrasado mental. Quando finalmente acaba a música, decide mudar de estação e fica uns 5 minutos a saltar de rádio em rádio (que nervos!!) para parar, por fim, numa rádio qualquer da Igreja Universal do Reino de Deus. E pronto, lá vou eu até ao destino a ouvir gritos histéricos de gente fanática. "A Dona Alice diz que tem uma coluna que não presta mais para nada, vamos aqui pedir pra Jesus te dar uma coluna nova. Sai espírito maligno, todos gritam comigo, Satanás, sai pra lá. Sai Satanás! (...) Tá doendo, irmã?" "Não, não tá doendo mais nada..."
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2 comments:
Conclusão: nem de taxi se pode andar nesta cidade!
O que está a dar é o metro. Que, a bem ou a mal, não falha. A próxima casa que comprar vai ter um metro perto! JURO! E tu vais para lá também! Descobri ontem que noprédio do apartamento que fui ver no Sábado há outra casa à venda... ;-) E fica a 4minutos a pé do metro. Tentada? bjs R.
Que susto! De repete achei que ias falar da Deize Tigrona, musa do baile funk (que só pelo nome merecia ser uma croma, não?) que veio cá dar um concerto há uns tempos e que tinha, segundo o repórter do "Público" e passo a citar, "letras sexualmente explícitas como 'tá doendo mas eu tou aguentando'"
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