Nunca achei piada nenhuma a pais, tios e avós babados, que põem fotografias dos bebés recém-nascidos no desktop do computador do trabalho, ou na carteira, ou no telemóvel, que mandam mensagens com fotos, peso, medida e hora de nascimento do bebé para toda a gente, mesmo para quem não está minimamante interessado no acontecimento... A situação é ainda mais constrangedora quando o bebé é feio, ou saiu muito vermelho, ou roxo, ou inchado, ou disforme, ou então passa simplesmente os primeiros dias de vida aos gritos. Mas, desculpem-me os outros, eu desta vez tive sorte. O meu primeiro sobrinho de sangue (por afinidade já tenho outros), filhote da minha querida irmã mais velha, é mesmo LINDO! Descobri agora que ser TIA de verdade é diferente. É como se aquele bebé também fosse um bocadinho meu. E por isso, este post é obrigatório.Olá Guilherme, bem-vindo à vida!

Cara R.,
Um amigo perguntava-me um dia destes: "Consideras-te uma mulher de armas? Daquelas que enfrentam tudo com maior ou menor dificuldade, desde amores e desamores até outras situações mais complicadas?" Ao que eu respondi: "Bem, mais ou menos. Também sofro, mas tento sempre ver as coisas com o possível sentido de humor". E foi aí que me lembrei da citação: "Fazem de tudo um Carnaval"... Parabéns, Velhinho!!




Há muitas coisas que uma mulher (ou pelo menos a grande maioria) só descobre depois dos 30. Há pouco tempo conheci o brinquedo preferido de uma das minhas amigas, ao qual ela chamou carinhosamente de "Shaka-Zulu". O nome não podia ser mais apropriado. Já tinha visto alguns nas lojas do Pigalle, em Paris, mas este foi o primeiro assumido por uma amiga. Um dia, por mero acidente, uma criança deparou-se com o brinquedo e fez a pergunta óbvia: "O que é isto?" A resposta também não podia ser melhor: "É uma vela, mas não a acendas, por favor!" Não sei se mais alguma das minhas amigas tem brinquedos destes ou não, mas a verdade é que as que conheceram o "Shaka-Zulu" nessa noite (só de vista, é certo), ficaram bastante curiosas sobre as suas virtudes: "Tu viajas para onde queres e lá em baixo alguém está a fazer tudo certo!", explicou a minha amiga. "É melhor eu nem experimentar isso, ainda fico viciada!", disse outra das presentes. Enquanto se decide ir ou não ao Conde Redondo um dia destes, lembrei-me da banda sonora mais adequada para esses momentos: 

A Itália sempre teve o melhor trash televisivo, cinematográfico, político e musical da história da Europa. Hoje lembrei-me da Stefania Rotolo, porque ouvi a banda sonora de um filme em que participa com o hit "Cocktail d'amore". É uma música espectacular, com uma letra a provar que já nessa altura (anos 70) havia mulheres com um espírito muito liberal. Stefania era conhecida por ser "scatenata", o que quer dizer selvagem, incontrolável. Morreu em 1981, com apenas 30 anos, mas permaneceu como um ícone da música e da televisão até hoje. Porque gosto de mulheres assim, aqui fica o 

